Traduzir, ao pé da
letra, a expressão “plus size” ficaria: Plus = mais; size:=
tamanho, ou seja, mais tamanho. No entanto, estamos falando de
tamanhos grandes, roupas com marcações GG e mulheres que não
escondem sua beleza por trás dos panos.
A modelagem tradicional
das grifes varia entre 36 ao 44, em algumas,mais sofisticadas,
somente até o 42 . Mas as mulheres que lutaram contra a obesidade
durante anos exigiram a inclusão dos manequins “EX” (extra
grandes), que variam entre o 44 ao 60,e hoje podem desfrutar da moda
“Plus Size”.
Status:Feliz
"Sou elogiada" afirma Simone Martins. Foto:arquivo pessoal |
A secretária, Simone
Martins, 29 anos, conta que ser gordinha e vaidosa sempre foram
características marcantes, e nem por isso a carioca se abalou: “Sou
‘fofinha’desde a adolescência, sempre briguei com o meu peso, e
sempre fui vencida por ele. Isso nunca abalou minha auto estima.
Minha vida sempre foi normal, como a de qualquer mulher”. Simone
sabe dosar para não cair no ridículo, e o melhor de tudo é que ela
sabe se valorizar. Amor próprio e bom senso, a combinação perfeita
para viver com uma única preocupação: ser feliz.“Sou vaidosa na
medida certa. Não me privo de usar nada por achar que não combina
com o meu corpo. Uso roupas curtas, decotes, e me sinto bem.
E sou elogiada. Evito apenas cores muito estampadas, mas uso
de tudo!” .
Bárbara Monteiro, coroada no "Miss Brasil Plus Size" (Foto: divugação) |
E ela não está
sozinha, os novos cortes nas roupas exigiram novas modelos no
mercado, mulheres lindas e, claro, cheinhas. Exemplo da nova
tendência é a Miss Brasil Plus Size, Bárbara Monteiro, de 37anos,
que apesar de residir no Cruzeiro-DF, defendeu o estado do Mato
Grosso do Sul, no Concurso Nacional Plus Size. “ Não faço
apologia à obesidade, eu faço apologia à mulher se sentir bem, com
seu corpo”. A modelo faz aulas de dança do ventre e não
descuidada saúde.
Guarda-Roupas
A dificuldade para
encontrar roupas transadas, modernas e com bom caimento nos corpos
mais rechonchudos era motivo de frustração em muitas mulheres.
Marcas mundialmente famosas como Victoria Secrets e OneStopPlus
tomaram partido e lançaram coleções voltadas para o público GG,
que logo foi seguido por marcas menos consagradas. De lingeries à
roupas urbanas, aos poucos as roupas cresceram sem perder o glamour.
“Hoje consigo encontrar roupas bonitas que me caem bem em lojas
mais acessíveis. Antigamente isso era bem difícil,as roupas maiores
não tinham um bom corte ou “charme”, afirma a publicitária de
26 anos, Mariana Lyra.
Mariana aprova a popularização do estilo Plus Size.(Foto: arquivo pessoal) |
A consultora da loja
Cori, Renata Holanda, sugere na hora de se vestir:
-Decotes V (evitar
alcinhas);
- Blusas mais longas,
que ultrapassem a linha do quadril devem ser usadas com legging;
- Evitar botas de cano
alto;
- Camisas um pouco
acinturadas;
- Tecidos com pequenas
estampas, de preferência de fundo escuro;
- Recortes verticais;
- Cores mais escuras,
sem brilho próximo as quadris.
(Foto: divulgação) |
O padrão de beleza
importante a ser considerado é o estilo próprio e a personalidade.
Assim como um corte de cabelo, cada mulher sabe o que a faz feliz.
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