sexta-feira, 4 de maio de 2012

Moda Plus Size: onde os magros não tem vez



Traduzir, ao pé da letra, a expressão “plus size” ficaria: Plus = mais; size:= tamanho, ou seja, mais tamanho. No entanto, estamos falando de tamanhos grandes, roupas com marcações GG e mulheres que não escondem sua beleza por trás dos panos.
A modelagem tradicional das grifes varia entre 36 ao 44, em algumas,mais sofisticadas, somente até o 42 . Mas as mulheres que lutaram contra a obesidade durante anos exigiram a inclusão dos manequins “EX” (extra grandes), que variam entre o 44 ao 60,e hoje podem desfrutar da moda “Plus Size”.
Status:Feliz
"Sou elogiada" afirma  Simone Martins. Foto:arquivo pessoal
A secretária, Simone Martins, 29 anos, conta que ser gordinha e vaidosa sempre foram características marcantes, e nem por isso a carioca se abalou: “Sou ‘fofinha’desde a adolescência, sempre briguei com o meu peso, e sempre fui vencida por ele. Isso nunca abalou minha auto estima. Minha vida sempre foi normal, como a de qualquer mulher”. Simone sabe dosar para não cair no ridículo, e o melhor de tudo é que ela sabe se valorizar. Amor próprio e bom senso, a combinação perfeita para viver com uma única preocupação: ser feliz.“Sou vaidosa na medida certa. Não me privo de usar nada por achar que não combina com o meu corpo. Uso roupas curtas, decotes, e me sinto bem. E sou elogiada. Evito apenas cores muito estampadas, mas uso de tudo!” . 

Bárbara Monteiro, coroada no "Miss Brasil Plus Size" (Foto: divugação)




E ela não está sozinha, os novos cortes nas roupas exigiram novas modelos no mercado, mulheres lindas e, claro, cheinhas. Exemplo da nova tendência é a Miss Brasil Plus Size, Bárbara Monteiro, de 37anos, que apesar de residir no Cruzeiro-DF, defendeu o estado do Mato Grosso do Sul, no Concurso Nacional Plus Size. “ Não faço apologia à obesidade, eu faço apologia à mulher se sentir bem, com seu corpo”. A modelo faz aulas de dança do ventre e não descuidada saúde.

Guarda-Roupas
A dificuldade para encontrar roupas transadas, modernas e com bom caimento nos corpos mais rechonchudos era motivo de frustração em muitas mulheres. Marcas mundialmente famosas como Victoria Secrets e OneStopPlus tomaram partido e lançaram coleções voltadas para o público GG, que logo foi seguido por marcas menos consagradas. De lingeries à roupas urbanas, aos poucos as roupas cresceram sem perder o glamour. “Hoje consigo encontrar roupas bonitas que me caem bem em lojas mais acessíveis. Antigamente isso era bem difícil,as roupas maiores não tinham um bom corte ou “charme”, afirma a publicitária de 26 anos, Mariana Lyra.
Mariana aprova a popularização do estilo Plus Size.(Foto: arquivo pessoal)

A consultora da loja Cori, Renata Holanda, sugere na hora de se vestir:
-Decotes V (evitar alcinhas);
- Blusas mais longas, que ultrapassem a linha do quadril devem ser usadas com legging;
- Evitar botas de cano alto;
- Camisas um pouco acinturadas;
- Tecidos com pequenas estampas, de preferência de fundo escuro;
- Recortes verticais;
- Cores mais escuras, sem brilho próximo as quadris.


(Foto: divulgação)
O padrão de beleza importante a ser considerado é o estilo próprio e a personalidade. Assim como um corte de cabelo, cada mulher sabe o que a faz feliz.

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